Ivanir Areco “Baixinha” e Cezar Queiroz, servidores do município, foram alvos de mandados; Prefeitura aguarda manifestação da defesa antes de possível afastamento

A Prefeitura de Sidrolândia, sob gestão do prefeito Rodrigo Basso (PL), informou que avalia a abertura de sindicância administrativa contra dois servidores municipais citados na 4ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul na última quinta-feira (5). Os alvos são Ivanir Rosane Dischkaln Areco “Baixinha”, ex-diretora de Planejamento Orçamentário na gestão da ex-prefeita Vanda Camilo, e o conselheiro tutelar Cezar Pereira de Queiroz.
Ambos tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos em endereços pessoais, mas a Prefeitura de Sidrolândia não foi alvo direto da nova fase da operação, que investiga desvios milionários em contratos públicos supostamente comandados por Claudinho Serra, ex-vereador de Campo Grande e considerado peça central no esquema.
Ivanir, que atualmente ocupa o cargo em comissão de Assessor Operacional no Departamento de Compras da Secretaria Municipal de Educação, atua diretamente na gestão de programas ligados à merenda, transporte escolar e na prestação de contas da pasta. Conforme dados do Portal da Transparência, ela recebe gratificação de representação pública de 50%. Durante a gestão anterior, esse percentual chegava a 100%.
Já Cezar Pereira foi empossado neste ano como conselheiro tutelar para o mandato 2024-2028.
“Afastamento temporário não está descartado”, diz prefeito
Procurado pelo Jornal Four News, o prefeito Rodrigo Basso afirmou que o município está acompanhando o caso e aguarda manifestação da defesa dos servidores antes de tomar qualquer medida administrativa.
“[…] Aparentemente foram citados como testemunhas. Então a gente só está aguardando o jurídico analisar o processo certinho para a gente ver. Se tiver algum envolvimento diferente do que seja só testemunha, a gente vai afastar temporariamente e abrir uma sindicância”, declarou.
A Operação Tromper é conduzida pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A quarta fase revelou que, mesmo após prisões e ações anteriores, a organização criminosa investigada seguiu operando em municípios do interior sul-mato-grossense.
Esta é a primeira vez que Ivanir e Cezar aparecem como alvos das investigações, reforçando a expansão da apuração do MPMS sobre os tentáculos do esquema. O caso segue em análise pelo setor jurídico da Prefeitura.
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Foto: Reprodução
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